Antes de enfrentarmos uma batalha, temos que conhecer nosso oponente: sua natureza, seus pontos fortes e suas fraquezas.
Conhecer sua natureza significa conhecer sua origem e a manifestação de sua força!
Originário do Latim, o termo ansiedade significa angústia, aflição, agonia, mal-estar físico e psicológico.
Representa, dessa forma, um estado psíquico de inquietação, decorrente do pressentimento de uma situação desagradável ou que se mostra como perigo futuro.
Difere do medo que é uma reação a uma ameaça real ou percebida no momento presente.
Considerada até certo ponto como reação natural do ser humano, a ansiedade pode ser útil para adaptação e reação diante de situações de angústia ou expectativa reconhecidas ou não racionalmente.
Muitas dessas situações decorrem de memórias de acontecimentos anteriores e emocionalmente importantes (vividos ou conhecidos); de traumas psicológicos grandes ou pequenos e ainda da necessidade de lidar com situações novas das quais decorrem resultados relevantes.
A ansiedade torna-se uma doença ao interferir no funcionamento saudável do indivíduo, criando manifestações típicas de sintomas de tensão.
Em geral o primeiro sinal mostra-se como um mal-estar acima do estômago, o que parece estar ligado a uma situação de perigo.
Como decorrência, ocorre uma importante alteração física que gera um sintoma que agudiza o problema.
Trata-se do endurecimento dos ombros, que causa redução da irrigação sanguínea no cérebro, gerando:
– Alterações hormonais e emocionais
– Aumento da sensação de mal-estar
– Predominância de pensamentos negativos, em especial exacerbando medo e tensão emocional e física
-Aumento da força da ansiedade
Quando a ansiedade tem origem difusa, ou seja, não está ligada a traumas nem à sensação de exposição a perigo, mas não é percebida racionalmente, o mal-estar sobre o estômago pode:
-Ao ser confundido com sensação de fome, levar a exageros no consumo de alimentos
-Gerar tendência ao estresse emocional
-Detonar Síndrome de pânico caso esteja ligado a traumas emocionais ou a aparente risco à vida
Dessa forma, podemos concluir que:
1-Enquanto reação natural de autodefesa do ser humano, a ansiedade pode ser reduzida ou controlada, mas não eliminada.
2-A redução e controle da ansiedade passa por hábitos de pensamentos e sentimentos que facilitem e promovam:
-Redução da tensão emocional e física, especialmente na musculatura acima da clavícula
-Predomínio de pensamentos positivos
-Maior flexibilidade mental.
Nesse sentido, as ferramentas do Método Yamadori oferecem uma importante contribuição para a criação de um estilo de vida com hábitos facilitadores ao controle natural da ansiedade!